Com o impasse, alunos da rede pública de ensino amargam dias de angústia. A estudante Jaqueline Gabrielle Santos, 17 anos, do 3; ano do Centro de Ensino Médio Asa Branca (Cemab), em Taguatinga, está apreensiva em relação ao vestibular. ;Cada dia de greve complica ainda mais a nossa vida, porque estamos no último ano e precisamos saber do conteúdo para fazer o PAS;, disse. Na manhã de ontem, ela e os colegas Luan da Costa, 17 anos, Carlos Rubens Prateado, 18, Maurembergue Santos, 18, e Ana Clara Oliveira, 16, conversavam encostados no muro de uma casa. Por causa de um acidente na quadra de esportes com um funcionário, eles tiveram as poucas aulas suspensas. ;Nunca tem aula normal. Os professores que vêm passam trabalho e prova, mas temos que vir. É ruim porque a gente assiste uma ou duas aulas e vai embora;, explicou Luan.