No Distrito Federal, o motorista insiste em dirigir e falar ao celular, um mau hábito que provoca acidentes e mortes no mundo todo. A média de flagrantes na capital do país é de um a cada 12 minutos, com um total de 45.647 ao longo do ano passado. O aumento é de 56% na comparação com as autuações de 2009. Nos Estados Unidos, a falha é tratada como epidemia e, em 2010, matou pelo menos 3 mil pessoas. No Brasil, o governo não tem a dimensão do problema, porque não contabiliza as fatalidades provocadas por aqueles que fazem e atendem ligações, enviam mensagens de texto ou consultam a internet ao volante. Mas há discussões no Congresso Nacional para punir os infratores com mais rigor.
Ao contrário do que ocorre por aqui, o governo norte-americano não tem medido esforços no sentido de conscientizar os motoristas, restringir o uso do aparelho móvel enquanto se dirige e punir os infratores. Em abril, por exemplo, vários estados dos EUA intensificaram as campanhas educativas. Com o tema Um Texto ou Chamada Poderia Destruir Tudo, o Departamento de Transportes dos Estados Unidos lidera a iniciativa para coibir o mau hábito.