O Ministério Público, a Polícia Civil e o Conselho Regional de Medicina vão apurar a denúncia sobre a morte de alguns pacientes após a troca de tubulação no Hospital Regional de Santa Maria entre julho do ano passado e janeiro deste ano. O caso ganhou força após um enfermeiro e quatro médicos da unidade de saúde denunciarem que pelo menos 13 pacientes que ocuparam o leito 19 poderiam ter morrido por causada reforma. Na tarde desta sexta-feir (16/4), a Secretaria de Saúde afirmou que não acredita que os óbitos tenham relação com o fato apurado.
A Secretaria confirmou que quatro pessoas morreram no leito mencionado da UTI 4 do Hospital após a reforma. No total, 13 doentes foram internados no local durante o período das denúncias. Destes, quatro morreram por choque séptico, três ainda estão vivos e os demais morreram depois que receberam alta da UTI. Segundo o órgão, o tempo média de permanência dos internados foi de 14 dias e a idade média deles era de 70 anos.
A Secretaria acredita que não há relação entre a troca dos tubos de oxigênio e a morte dos pacientes. De acordo com o secretário, Rafael de Aguiar Barbosa, no momento em que os gases são ministrados, é possível que o médico controle através de um misturador.
A empresa responsável pela obra será punida pela reforma.