O laudo do Instituto Médico Legal (IML) do Distrito Federal sobre a morte de um bebê de oito meses em dezembro do ano passado é conclusivo: a criança não morreu por superdosagem do calmante Diazepan. A provável causa da morte foi infeccção bacteriana causada pela superbactéria Streptococcus pyogenes.
A suspeita de erro médico começou quando um jornal recebeu a denúncia de alguém que se identificava apenas como integrante da equipe médica do Hospital Regional do Paranoá, local em que a criança estava internada, afirmou que o bebê havia recebido cinco ampolas de Diazepan, remédio para tratar crises convulsivas.
A família foi orientada a procurar ajuda na 6; Delegacia de Polícia (Paranoá) e, como não havia autorizado a necrópsia anteriormente, pediu a exumação do corpo. O IML fez os exames necessários e concluiu que não houve erro médico no caso. Outro exame que o bebê havia feito enquanto estava vivo, mas que só ficou pronto duas semanas após seu óbito, acusava a presença da bactéria, o que contribuiu para a conclusão do laudo.
[SAIBAMAIS]