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Levantamento mostra que em 10 anos irão abrir 80 mil vagas de emprego no DF

Para fazer valer um potencial nunca explorado, a indústria candanga precisa de incentivos fiscais e tributários, inovação, infraestrutura, reivindicações repetidas à exaustão pelos empresários. Mas investimento algum dará frutos sem mão de obra de qualidade. O maior desafio na próxima década, segundo os próprios industriais, será convencer os brasilienses, sobretudo os jovens, de que há vida econômica fora do serviço público. O emprego industrial tende a se fortalecer e a se firmar como alternativa aos famosos concursos.

A expectativa é de que sejam criados 80 mil empregos nos próximos 10 anos. As melhores oportunidades se concentrarão nos segmentos farmacêutico, alimentício e de tecnologia da informação. A demanda por engenheiros também continuará em alta. Em todas as áreas, no entanto, há planos de expansão do número de funcionários e do surgimento de novas funções. Toda fábrica, para se manter competitiva, irá ao mercado nos próximos anos à procura de bons gestores, gerentes de logística, especialistas em marketing, administradores e contabilistas. Apesar de ainda ser uma prática corriqueira, os empresários não estão mais tão dispostos a importar talentos, o que favorece a mão de obra local.