Há espantos e monotonias, singelezas e monumentalidades pousando em lotes de 25 mil metros quadrados nos setores de Embaixada Norte e Sul. Um castelo modernista espanhol, uma versão do Museu do Louvre, projetos de alguns dos mais importantes arquitetos do país de origem, exemplares da arquitetura moderna e contemporânea, mas também da arquitetura tradicional dos territórios representados. O conjunto arquitetônico que se estende à margem da Avenida das Nações é uma bricolagem do gênio construtivo de 57 países.
A preocupação de Juscelino em conquistar de imediato a adesão das representações diplomáticas estrangeiras para a nova capital se manifestou já em janeiro de 1958, quando a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) autorizou a cessão gratuita de lotes para a instalação das embaixadas. A reação foi rápida: quatro meses depois, 32 países já haviam reservado seus respectivos terrenos no SES, entre os quais o Vaticano, os Estados Unidos, o Irã e o Japão. Ainda no primeiro semestre de 1958, o presidente inaugurava a portentosa Avenida das Nações, com 12,5 km de extensão, a primeira via a ser concluída.
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