Dois fatores colaboram para esse cenário, segundo a delegada adjunta da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), Ângela Maria dos Santos. ;Há um processo de transição gradual, desde a mudança da lei, em 2009, que transformou todo atentado violento ao pudor em estupro;, avalia. Para a investigadora, uma maior conscientização por parte das vítimas também fez com que o índice apontasse alta. ;O assunto está cada vez mais discutido, então, as mulheres estão perdendo o receio de denunciar abusos sexuais. A vítima não pode se sentir culpada pela violência sofrida.;