Jornal Correio Braziliense

Cidades

Brasilienses chegam a gastar R$ 150 mil para construir piscinas nos jardins

O espaço de diversão, que consome em média R$ 250 mensais para a manutenção, chega a valorizar o imóvel em até 20%

Do alto, as piscinas de Brasília disputam atenção com o Lago Paranoá. Quem chega ou sai da cidade de avião percebe como muitas residências possuem estrutura de clube. O investimento em lazer no quintal de casa movimenta um mercado promissor na capital do país. Nos últimos 20 anos, o número de lojas especializadas em piscinas cresceu cinco vezes: ainda assim, são menos de 30 espalhadas em todo o Distrito Federal. O aumento da concorrência acirrou a disputa por clientes.

Não existem pesquisas oficiais sobre a quantidade de piscinas no DF. Donos das lojas mais tradicionais estimam que o total se aproxime de 40 mil, o que representaria 5,1% dos 774.021 domicílios identificados pelo Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se levarmos em conta somente as casas, o percentual salta para 7,1%. A proliferação de condomínios horizontais, principalmente no Jardim Botânico e na região do Grande Colorado, impulsionou o mercado na última década.