Jornal Correio Braziliense

Cidades

Adriana Villela chora ao acompanhar depoimento de amiga no Tribunal do Júri

Começou às 10h desta sexta-feira (16/3) a décima audiência de instrução do triplo homícidio da 113 Sul no Tribunal do Júri de Brasília. A primeira pessoa a depor é Alexandra Reschke, amiga de Adriana Villela, a filha do casal assassinado que é ré no processo como mandante do crime. Assim que começou o depoimento de Alexandra, Adriana se emocionou e começou a chorar. A mulher, que é ex-secretária nacional de patrimônio da União, contou que frequentava a casa dos Villela.

Os depoimentos de hoje são os mais aguardados desde o início das investigações, isso porque a Justiça irá ouvir os quatro réus do crime brutal que em agosto de 2009 causou a morte dos advogados José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Mendes, 69, além da empregada deles, Francisca Nascimento da Silva. Além de Adriana Villela, serão ouvidos Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do Bloco C, onde as vítimas moravam; Paulo Cardoso Santana, sobrinho de Leonardo; e Francisco Mairlon Barros, comparsa da dupla. Após os interrogatórios, o juiz decidirá se os acusados serão submetidos a júri popular.

Na chegada ao Tribunal do Júri, o advogado de Adriana, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, insistiu na inocência da cliente. Ele disse que a arquiteta não pode ser levada à júri popular porque não já provas contra ela.