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Cidades

Testemunhas de defesa de professor que matou aluna o consideram arrependido

Quatro testemunhas de defesa de Rendrik Vieira Rodrigues, 35 anos, depuseram na segunda audiência sobre o assassinato da estudante do Direito Suênia Sousa Farias, 24 anos, ocorrido em setembro de 2011. A sessão foi realizada nesta segunda-feira (12/3) no Tribunal do Jurí de Brasília.

[SAIBAMAIS]O primeiro a ser ouvido foi um amigo de infância do réu confesso. De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), o homem descreveu a relação de Rendrik com a ex-mulher, com a qual era casado antes de conhecer Suênia. Segundo o depoimento, o professor de Direito e a esposa teriam se separado após o envolvimento amoroso do réu com a vítima. O relato diz que Suênia teria começado a enviar bilhetes ao professor e que o amigo ajudava a aluna financeiramente. Ainda conforme a testemunha, o ex-namorado da jovem assassinada chegou a ameaçar Rendrik.

Outro amigo do acusado disse que Rendrik tinha uma reputação exemplar como profissional. Segundo o colega, o réu se mostrou arrependido durante uma visita feita na prisão. Outra testemunha relatou que o sentimento do professor pela aluna aparentava ser muito forte, além do medo de perdê-la.

A ex-mulher do último namorado de Suênia, casada com ele havia mais de 30 anos, também depôs. De acordo com informações do TJDFT, ela teria se separado do marido em decorrência do relacionamento dele com a estudante. Ela acrescentou que o ex-marido é uma pessoa calma e que não sabe de ameaças feitas por ele a Rendrik.

O interrogatório do réu foi agendado para o dia 13 de abril, a partir das 9h. Após o interrogatório de Rendrik, o juiz deve decidir se ele vai ou não a júri popular. Na última sexta-feira (9/3), foram ouvidas cinco testemunhas de acusação e uma comum.