Jornal Correio Braziliense

Cidades

Primeiro dia de greve dos professores deixa parte das escolas sem aula

No primeiro dia de greve dos professores da rede pública do Distrito Federal parte dos alunos ficou prejudicada. A assessoria da Secretaria de Educação informou que ainda não há como fazer um balanço do número de profissionais que aderiram à paralisação, nem o número de alunos afetados.

A reportagem do Correio percorreu escolas de Sobradinho, Ceilândia e Taguatinga e verificou que em alguns Centros de Ensino as aulas ocorrem normalmente, onde professores não aderiram à greve ou onde há profissionais substitutos nas salas de aula.

De acordo com o GDF, foi concedido o maior reajuste salarial de todas as categorias aos professores e orientadores, alcançando um índice de 13,83% (6,36% em março/2011, 4,78% em setembro/2011 e 2,69% em março/2012). O governo informou que reconhece a legitimidade do movimento dos professores e a importância e a responsabilidade junto às cidades e aos alunos do sistema público de ensino e que, portanto, não pensam em cortar o ponto dos profissionais da educação.

O diretor jurídico do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Washington Dourado, informou que cerca de 80% dos professores aderiram à greve. Segundo ele, no entanto, as escolas continuam tendo aulas, porém não em todos os horários.