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Psicóloga diz que para as mulheres é ainda mais difícil enfrentar o vício

Um dos núcleos de referência no tratamento de dependentes do crack fica no miolo de Brasília. Os desavisados poderiam pensar que o Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Drogas da Rodoviária (CapsAD) está longe demais de seus pacientes. Não é mais verdade. A dependência pelo crack se espalhou como uma epidemia. Tragou a vida de homens e de mulheres, de pobres e de ricos. ;Hoje, o usuário do crack vem da classe média, média alta, são brancos, pardos, amarelos, negros;, diz psicóloga Maria Garrido. Ela é gerente do CapsAD da Rodoviária, que abrange 15 regiões administrativas, entre essas áreas nobres do DF.

Antes de chefiar a unidade da Rodoviária, a especialista atuou no Caps do Guará e de Sobradinho. Tem, portanto, familiaridade com o contexto da dependência de drogas. Especializada em saúde mental, ela explica que não se pode atribuir o vício em drogas pesadas, como o crack, a um motivo isolado. ;São fatores biopsicossociais;, aponta. Uma combinação do meio em que se vive, do efeito da dependência que a droga causa no corpo e de características pessoais, como, uma aparentemente inofensiva timidez.

A reportagem completa e a entrevista com a psicóloga Maria Garrido, gerente do CapsAD da Rodoviária, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (7/3).