Está agendado para as 14h30 de amanhã um compromisso que os distritais têm empurrado o quanto podem: o debate sobre o projeto que põe fim aos chamados 14; e 15; salários. Pressionados pela má repercussão de se beneficiarem com um privilégio que os assalariados não têm, cinco deputados que lideram blocos na Câmara Legislativa vão decidir qual encaminhamento darão à proposta para encerrar o pagamento dos extras. O grupo pode encerrar o assunto ou colocá-lo em votação no plenário, situação em que os 24 distritais terão de expor por meio do voto como se posicionam diante do benefício que engorda os salários e onera a conta do Legislativo, paga com dinheiro público.
O discurso e o comportamento da maioria dos distritais já são conhecidos. Dos 24 deputados da Câmara Legislativa, 15 se declaram favoráveis a votar pela aprovação da proposta que acaba com o benefício. Embora muitos concordem publicamente com o exagero, apenas seis ; Israel Batista (PDT), Patrício (PT), Joe Valle (PSB), Dr. Charles (PTB), Cláudio Abrantes (PPS), Arlete Sampaio (PT) e Chico Leite (PT) ; abrem mão do 14; e do 15;. Custa quase R$ 1 milhão por ano bancar tais privilégios e, nas últimas duas décadas, o gasto para subsidiar a benesse a 24 deputados chegou a R$ 20 milhões, o suficiente para construir 500 casas populares e abrigar até 2 mil pessoas.
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