Jornal Correio Braziliense

Cidades

Arquitetura e urbanismo moderno do DF não estimulam o gosto pelo carnaval

O brasiliense que não viajou e que gosta da folia pôde escolher entre as mais de 100 atrações dos quatro dias de carnaval. Blocos, bailes, shows, desfiles de escolas de samba, marchinhas, frevos, batucadas, gafieira. Apesar de retumbante, o número disfarça o que todo candango sabe: Brasília (ainda) não leva jeito para o carnaval. De algum modo, a arquitetura e o urbanismo moderno não estimulam o gosto pela mais brasileira das festas.

Talvez os imensos vazios ou, quem sabe, as enormes distâncias entre as cidades intimidem os tamborins na mais brasileira das capitais. É certo que, ano após ano, aumenta o número de blocos carnavalescos no Plano Piloto e nas demais cidades. Que blocos consolidados, como Pacotão, Galinho, Raparigueiros, Baratona e Mamãe Taguá, continuem a desorganizar a arquitetura e o urbanismo modernos. Salve o Rei Momo modernista!



Desde o começo, o carnaval de Brasília se dividiu em dois: o dos bailes nos clubes à beira do lago e o das escolas de samba que, todo ano, mendigam migalhas de ajuda oficial. O surgimento do Pacotão, no fim dos anos 1970, quebrou a rigidez geométrica da capital. Seguiu-se a era de ouro da folia de rua na capital do país. O bloco dos jornalistas inspirou vários outros e se reproduziu no Suvaco da Asa e no Nós que nos amamos tanto.

A matéria completa, você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta terça-feira (21/2).