Talvez os imensos vazios ou, quem sabe, as enormes distâncias entre as cidades intimidem os tamborins na mais brasileira das capitais. É certo que, ano após ano, aumenta o número de blocos carnavalescos no Plano Piloto e nas demais cidades. Que blocos consolidados, como Pacotão, Galinho, Raparigueiros, Baratona e Mamãe Taguá, continuem a desorganizar a arquitetura e o urbanismo modernos. Salve o Rei Momo modernista!
Desde o começo, o carnaval de Brasília se dividiu em dois: o dos bailes nos clubes à beira do lago e o das escolas de samba que, todo ano, mendigam migalhas de ajuda oficial. O surgimento do Pacotão, no fim dos anos 1970, quebrou a rigidez geométrica da capital. Seguiu-se a era de ouro da folia de rua na capital do país. O bloco dos jornalistas inspirou vários outros e se reproduziu no Suvaco da Asa e no Nós que nos amamos tanto.
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