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Começa mais um dia de audiência do caso Villela no Tribunal de Justiça

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal deu início nesta sexta-feira (3/2) mais uma audiência de instrução do caso Villela. Às 9h45 foi ouvido o então delegado-adjunto da 8; Delegacia de Polícia, Elivaldo Ferreira de Melo, que na época da morte do casal Villela trabalhava com a delegada Débora Menezes.

O delegado disse que tomou o depoimento de Leonardo Campos Alves quando ele chegou de Montalvânia. Na ocasião, o ex-porteiro teria demonstrado tranquilidade durante às 13 horas que durou o depoimento, das 15h às 4h do dia seguinte. Elivaldo Ferreira disse ainda que o acusado foi coerente o tempo todo, tendo apenas alguns lapsos temporais.

Na audiência o delegado contou que foi muito incisivo com Leonardo ao perguntar se havia um mandante para o crime e citou claramente o nome de Adriana. O ex-porteiro então negou qualquer participação da filha do casal Villela no triplo homício da 113 Sul. O pedido de prisão de Leonardo, segundo o delegado, foi feito com base no depoimento da filha dele, que teria incriminado o pai.

Elivaldo Ferreira de Melo admitiu que não teve condições de fazer o interrogatório completo, porque não teve acesso à investigação anterior, feita antes da delegada Débora Menezes assumir o caso. Ele revelou ainda que se fosse o delegado-chefe teria feito o encaminhamento da apuração dos fatos para a Corvida.

Após o depoimento do delegado, o defensor público que defende Leonardo Campos Alves questionou o depoimento da filha do ex-porteiro. Segundo o defensor, a jovem foi pega de supresa pelos policiais em casa e levada para a delegacia. Sem saber do seu direito de ficar calada, ela acabou incriminando o pai.