Os cirurgiões-dentistas que atuam na rede pública de saúde do Distrito Federal decidiram paralisar as atividades nesta segunda-feira (31/10). Eles marcaram um encontro em frente ao Palácio do Buriti, sede do poder Executivo do DF, para protestar. O Sindicato dos Odontologistas (SODF) informou que os serviços voltarão ao normal a partir de terça-feira (1;/11). Cerca de 450 cirurgiões trabalham na área.
A diretora do SODF, Patrícia Moraes, disse que a categoria reivindica reajuste salarial. "Os cirurgiões e o GDF não chegaram a um acordo para aumento este ano. Os médicos e servidores de nível médio já possuem acordos firmados e nós não. Na última reunião que tivemos com a Secretaria de Administração Pública fomos avisados de que não teríamos reajuste este ano. Por isso decidimos iniciar o movimento", afirmou.
Patrícia explicou que os trabalhadores que aderiram à paralisação exigem equiparação com o salário dos médicos que atuam na rede pública do DF. "A diferença de salário entre as categorias chega a ser de 70%. Temos as mesmas atribuições e responsabilidades. Então, não nos restou alternativa a não ser fazer a paralisação desta segunda-feira", disse. Segundo a diretora, o GDF afirmou que a situação da categoria só seria discutida no dia 15 de janeiro.
A Secretaria de Administração Pública do Distrito Federal alega que questões orçamentárias impedem novas contratações, novos procedimentos ou reajustes salariais ainda este ano. No entanto, por meio da assessoria de comunicação, a pasta diz que o diálogo será mantido com quaisquer categorias.