Jornal Correio Braziliense

Cidades

Agentes de reintegração social do Caje começam hoje paralisação geral

Agentes de reintegração social do Centro de Atendimento Juvenil Especializado (Caje) começaram uma paralisação geral da categoria nesta quarta-feira (26/10). A decisão foi tomada na terça-feira (25/10), após assembleia, e os serviços ficarão prejudicados até a sexta-feira (28/10). Neste período, somente os trabalhos de escoltas judiciária, hospitalar e de emergência serão feitas. Além disso, no centro serão realizados apenas os trabalhos de alimentação e acompanhamento durante o banho de sol dos internos.
[SAIBAMAIS]
A princípio, segundo o Sindicato dos Agentes do Caje (Sind - ATRS), 30% do efetivo segue trabalhando normalmente. De acordo com o vice-presidente do sindicato, Cristiano Torres, o Governo do Distrito Federal ainda não os procurou para apresentar propostas. "Vamos ficar parados até sexta e seguir a programação de forma normal", disse.

A categoria exige reestruturação do plano de carreira dos servidores, nomeação de aprovados em um concurso público realizado em 2010 e melhorias nas condições de trabalho. "Além disso, queremos que a responsabilidade do centro deixe de ser da Secretaria da Criança e volte a ser da Secretaria de Justiça", disse o diretor administrativo do Sind - ATRS, Claiton Oliveira.

O sindicato informou que somente na segunda-feira os trabalhos votarão ao normal.

Segundo a Secretaria da Criança do DF, o Sind - ATRS não representa a categoria. Além disso, afirma que o Sindicato dos Servidores da Assistência SOcial e Cultural (Sindsasc) é o representante destes trabalhadores. Já o Sind - ATRS rebate e afirma ser o sindicato dos agentes de reintegração social.

Confira na íntegra a nota enviada pela Secretaria da Criança
De acordo com a Portaria n; 128 de 26 de setembro de 2011, da Secretaria de Administração Pública do Distrito Federal, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal n; 188, de 27 de setembro de 2011, a entidade que representa a carreira de Assistência Social é o Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural (Sindsasc), que já informou não existir indicativo de paralisação. Todo servidor que aderir ao movimento, considerado irregular, será responsabilizado.