Vai ser julgada pelo Tribunal do Júri de Brasília, nesta quarta-feira (26/10), a partir das 9h, A.P.P.S., 29 anos, acusada de homicídio e tentativa de homicídio, em 2007, no Varjão. De acordo com a denúncia, no dia 1; de janeiro de 2007, por volta das 23h, nas imediações do Bar do Carlinhos, na Qd. 04, Varjão, a mulher matou, a golpes de faca, Gilson Cavalcanti e desferiu golpes em D.S.S., também com o objetivo de matá-lo. O segundo homicídio só não teria se consumado porque as facadas não atingiram nenhuma área vital do corpo da vítima.
Segundo o inquérito, os crimes ocorreram por conta de uma discussão banal no salão de dança desse bar. As vítimas, que são parentes entre si, estavam se divertindo com amigos, quando surgiu uma discussão com a acusada porque ela queria manter um relacionamento afetivo com uma das vítimas. Ao ter o assédio recusado, a mulher sacou a faca e desferiu os golpes. Ela já era conhecida e temida na região pelos seus atos de valentia.
Em interrogatório, A.P.P.S., negou as informações. Ela contou que pegou um punhal que carregava no bolso da saia e desferiu golpes nas vítimas apenas para se defender. A acusada disse ainda que foi xingada pelo homem que faleceu e teria sido atingida por um soco. Em juízo, ela disse que era casada há dez anos, que tinha dois filhos e estava grávida do terceiro.
A ré, que é babá e responde ao processo em liberdade, responde por um suposto homicídio e uma suposta tentativa de homicídio qualificados por motivo fútil. O caso será julgado por um júri popular, que julga crimes dolosos contra a vida.