Jornal Correio Braziliense

Cidades

Furto de cavalo prejudica pacientes que fazem tratamento de equoterapia

Um cavalo usado para o tratamento de equoterapia foi furtado de uma chácara em Vicente Pires na madrugada desta segunda-feira (24/10). A dona do Centro de Equoterapia Apoio, Marcela Pimentel, afirmou que a perda representa um prejuízo para o tratamento de 30 pacientes que montavam o animal, conhecido como Caramel. O tratamento terá de ser feito por outros dois cavalos, Florzinha e Picolé. Ao todo são atendidas 75 pessoas portadoras de necessidades especiais e de síndromes, com frequencia semanal, entre crianças e adultos.

Segundo Marcela, se o animal não for encontrado terá de ser feita a substituição, o que demanda tempo pelo fato de ter de procurar doadores. A perda também foi sentida pelos pacientes e a rotina foi quebrada, o que pode atrapalhar o avanço do tratamento. "Foi um dia muito triste. É muito difícil explicar para porque o cavalo não está lá. As crianças se apegam muito e não querem montar em outro cavalo", contou.

Para Marcela, Caramel era o melhor cavalo por conta das características representadas na constituição dele. "A andadura [o passo do cavalo] era larga. Isso significa que é mais suave para montaria, sem tanto solavanco. Mantém um ritmo constante", explicou. O estudo de caso, feito a partir de um acompanhamento de um psicólogo ou terapeuta, possibilita a definição de qual cavalo terá maior eficácia durante o tratamento. É preciso selecionar os cavalos levando em conta o perfil do praticante, para que se adequem um ao outro.

Descrição
De acordo com a dona do centro, Caramel corresponde a descrição de um cavalo de tamanho mediano. Ele tem uma estrela na testa e uma marca branca na cara e por ser de raça árabe ele tem o rabo empinado.