Jornal Correio Braziliense

Cidades

Policiais iniciam nova paralisação de 72h, após rejeitarem proposta do GDF

Os policiais civis que atuam no Distrito Federal iniciaram paralisação de três dias nesta segunda-feira (24/10). Os trabalhos só voltarão ao normal a partir das 8h de quinta-feira (27/10). De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Luciano Marinho, a categoria exige reposição salarial de 13%, alterações no decreto de progressão, transformação de cargos e aumento no efetivo de policiais civis que atuam no DF, entre outros pontos. A decisão foi tomada em assembleia na tarde de sexta-feira (21/10).

Segundo a Secretaria de Administração Pública do DF, o governo apresentou uma proposta na última sexta-feira (21/10) que foi recusada pela categoria durante reunião. A oferta foi retirada imediatamente. É esperada a retomada das atividades dos agentes o quanto antes, para que a população não seja prejudicada.

Constava no documento apresentado pela secretaria, a promessa de avaliar e publicar o decreto, com as devidas alterações, até o final de outubro de 2011. Na ocasião, a secretaria informou que não há recurso orçamentário para atender às demandas por reajuste salarial, mas se comprometeu em estudar as possibilidades para um próximo momento.

O serviço nas delegacias foi atingido. O Sinpol-DF informou que somente os casos de emergência, flagrantes e crimes graves serão atendidos, como estupros e homicídios. Além disso, as pessoas que morrerem por causa natural não terão os corpos recolhidos enquanto durar o movimento dos policiais.

[SAIBAMAIS]Rejeitada
Segundo Marinho, a proposta apresentada pela Administração do DF tinha dois tópicos. Um deles é o pagamento de particípio financeiro, quando o Estado tem dívidas com os policiais, como auxílio-creche, ou dívidas antigas de insalubridade. ;Esse acúmulo poderia ser pago de uma vez só, mas só esse pagamento não atende a toda categoria. A outra é uma alteração na forma de progressão, o que já deveria ocorrer desde abril, quando foi assinado o acordo", explicou o vice-presidente do Sinpol.