Jornal Correio Braziliense

Cidades

Mala abandonada por cliente faz polícia esvaziar prédio na Asa Sul

Uma mala deixada dentro de uma loja do Bloco A na 705/905 sul causou transtorno aos frequentadores nesta quarta-feira (5/10). Segundo o aspirante Diego de Araujo Rodrigues, da Polícia Militar do DF, em razão da desconfiança da dona do estabelecimento e a demora da mulher em apanhar os pertences, a polícia optou por acionar a equipe do Esquadrão Antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE).

De acordo com a dona da loja de sapatos, Cyntia Santana, uma mulher de aproximadamente 50 anos pediu para guardar os pertences por alguns instantes, às 9h45, enquanto compraria uma passagem, mas às 14h a mulher ainda não tinha retornado.
Para averiguar o conteúdo da mala, a Polícia Militar teve de evacuar o prédio e interditar, deixando cerca de 150 pessoas do lado de fora, à espera de explicações, até que fosse comprovado o conteúdo inofensivo da bagagem.

Itens pessoais

O capitão Leonardo Borges Ferreira, da equipe do Esquadrão Antibombas do BOPE afirmou que, após exame do conteúdo da mala, foi verificado que não havia nenhum objeto perigoso, apenas objetos pessoais.

"Ela [a senhora desconhecida] entrou na loja puxando conversa e pediu para deixar em um canto por um tempo, enquanto comprava a passagem. Parecia pesado e ela era uma senhora, então deixei", explicou a dona da loja. Ela afirmou que não tocou na mala e conforme foi passando o tempo, os clientes começaram a especular sobre o conteúdo da bagagem e começou a ficar preocupada. "Achei grande e estranha. Então liguei para a polícia para que eles removessem o objeto de dentro da minha loja, mas o policial achou melhor não mexer e chamar o Esquadrão Antibombas", contou.

Susto
Para Cyntia, a mulher não esqueceu a mala pela maneira como se portou ao deixar o prédio. As imagens foram captadas pela câmera de vigilância do prédio. "Não guarde nada para ninguém, pode ser um chiclete ou pode ser uma droga, não tem como a gente saber", indicou. Cyntia disse que a segurança no local é constante e nunca tinha se deparado com um risco, como o experimentado esta quarta.