Jornal Correio Braziliense

Cidades

Juiz nega revogação de prisão ao professor de direito que matou estudante

O pedido de revogação da prisão preventiva do professor de direito Rendrik Vieira Rodrigues, 35 anos, feito no domingo (2/10), foi negado pela Justiça no início da tarde desta terça-feira (4/10), às 14h23. A decisão foi do juiz Sandoval Gomes de Oliveira, do Tribunal do Júri de Brasília. Rendrik confessou ter assassinado a tiros a estudante Suênia Sousa de Farias, 24.

O advogado de defesa do professor, Andrew Farias, disse não saber do indeferimento e que vai se informar sobre as razões que levaram o juiz a tomar essa decisão.

O então professor de direito do UniCeub e coordenador adjunto do curso na Faculdade Projeção, em Taguatinga, teve a prisão preventiva decretada no dia seguinte ao crime pelo juiz Paulo Afonso Correia Lima Siqueira, do Núcleo de Plantão Judicial do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). O magistrado analisou os fundamentos da detenção em flagrante e verificou haver indícios suficientes sobre o planejamento do crime.

[SAIBAMAIS]Crime
Suênia foi morta com dois tiros na cabeça e um no tórax disparados pelo professor de direito pouco depois de sair da faculdade, por volta das 13h30 da sexya-feira (30/9). Segundo depoimento de familiares, a moça se envolveu com Rendrik por um período de dois meses em que esteve separada do marido. Há três meses ela reatou o casamento e passou a receber ameaças do professor, que não aceitou o fim do relacionamento.

Rendrik esperou a universitária sair da faculdade, na Asa Norte, entrou no carro da moça e seguiu com ela em direção à Estrutural. Segundo o delegado Alexandre Nogueira, chefe da 27; Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, os disparos podem ter ocorrido com o carro em movimento. Após rodar por horas com o corpo dentro do carro da vítima, o professor foi para a 27;DP e se entregou.