O órgão responsável pelo transporte público no Distrito Federal, DFTrans, garantiu que a população da capital e Entorno não vai sofrer consequências com a greve de servidores, iniciada nesta segunda-feira (3/10). Segundo o órgão, as atividades ligadas diretamente aos usuários do transporte público seguem normalmente.
De acordo com o diretor do DFTrans, Marco Antonio Campanella, somente o trabalho interno está parado. Estão em greve 93 analistas, técnicos e auxiliares de transporte urbano. "O usuário não vai sentir diretamente, mas é claro que, a longo prazo, há prejuízos nas áreas de gestão e principalmente planejamento de rotas e paradas", esclarece. Não há alterações no serviço de fiscalização, realizado por servidores da Agência de Fiscalização (Agefis) lotados no DFTrans.
O diretor considera ainda que a greve foi prematura. "Nós já estamos, desde a semana passada, em negociação com os servidores. Consideramos muitas das reivindicações justas e já encaminhamos muitas das exigências aos órgãos competentes", explica.
Greve
Os servidores do Transporte Público do Distrito Federal (DFTrans) iniciaram uma greve nesta segunda-feira (3/10), após decisão tomada na última sexta-feira (30/9) em assembleia. A categoria tem como bandeira o fortalecimento institucional, entre outros pontos, como reivindicações de melhoria salarial e aumento de 30h para 40h.
"Atualmente somos 93 servidores do DFTrans e não é possível implementar programas ou realizar tarefas com um quantitativo igual a esse", diz o presidente da Associação dos Servidores do DFTrans (Assetransp), Cláudio Moreira. A Assetransp informou que 75% dos servidores concursados aderiram à greve que deve durar até terça-feira (4/10).