Os policiais civis do Entorno do Distrito Federal permanecem em greve. A paralisação iniciada na última segunda-feira (29/8) foi mantida após assembleia em Goiânia na tarde desta quarta-feira (31/8). Cerca de 300 policiais se encontraram às 14h no pátio da Delegacia Especializada, localizada na capital do Estado de Goiás. A greve não foi deferida em outras localidades e permaneceu somente no Entorno.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol-GO), Silveira Alves, disse que as propostas apresentadas pelo governo "até foram boas, mas a categoria exige formalidade e projetos oficiais". Alves afirmou também que "a categoria irá permanecer em greve até que as negociações sejam concluídas". Os policiais pretendem fazer uma nova assembleia assim que receberem novas propostas do governo de Goiás.
Nesta quarta-feira, foram apresentados aos manifestantes os projetos de promoção automática, de acordo com o tempo de carreira, gratificação de 100% no mês de setembro e a convocação dos aprovados no concurso público realizado pela Polícia Civil de Goiás.
[SAIBAMAIS]Os policiais exigem que a gratificação por localidade, que hoje é de R$ 276, passe a ser de R$ 800. A promoção passaria a ser por tempo de carreira e não por outros critérios, como disponibilidade de vagas ou por "merecimento", como disse o presidente do Sinpol-GO, Silveira Alves.
Por enquanto, os policiais civis do Entorno seguem de greve, até que o governo apresente propostas oficiais. "As ideias são boas, pretendemos negociar, mas queremos algo oficial, com cronograma definido e certo", conclui Silveira. Vale ressaltar que os policiais das outras regiões de Goiás não aderiram à greve e continuam trabalhando normalmente.