Uma enquete feita pelo site do Correio Braziliense indica que a maioria dos internautas é contra a revisão do estatuto que regula o porte, a venda e o registro de armas no país. Até agora 3395 pessoas já votaram e desses 59,59% é contra, e os demais, 40,41% é a favor da revisão.
Há cerca de dois meses o Distrito Federal lançou uma campanha de desarmamento. Essa já é a segunda campanha feita contra as armas no DF. Quem quiser se desfazer do objeto pode entregar a arma sem se identificar. Elas são destruídas em um forno industrial de alta temperatura.
Em 2005 foi feito um referendo popular para decidir se o comércio de armas de fogo deveria ou não ser proibido no Brasil. Na época, o número de pessoas que votaram pelo não, ou seja que eram a favor do comércio, foi superior a quem votou pelo sim. O resultado manteve as regras do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826), promulgado em 2003, que restringe a posse e o uso de armas de fogo a algumas classes de trabalhadores.
Atualmente é necessário declarar a necessidade de ter uma arma para obter a posse. Além disso, também é necessário a apresentação de certidões negativas, comprovação técnica e aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo e que a pessoa não esteja respondendo a inquérito policial ou processo criminal.