O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) determinou que os funcionários da saúde suspendam a greve imediatamente e voltem ao trabalho. Caso os trabalhadores desrespeitem a decisão, o sindicato da categoria será multado em R$ 30 mil por dia.
Em resposta, a diretora do Sindicato dos Empregados em Estabelecimento de Saúde (SindSaúde), Marli Rodrigues disse que o movimento não acabou e quem vai decidir se volta ou não ao trabalho é a categoria, na próxima assembleia ainda sem data marcada. "A Justiça ainda não nos comunicou. O comando de greve se reunirá hoje, em caráter de emergência, para decidir os próximos passos e marcar uma assembléia", disse.
A decisão judicial foi divulgada no começo da noite desta quinta-feira (30/6). Mais cedo, os servidores de saúde prometeram radicalizar a greve iniciada há cinco dias. O anúncio foi feito pela diretoria do SindSaúde em um ato em frente ao Hemocentro, à tarde.
De acordo com a diretora do sindicato, Marli Rodrigues, a decisão é em resposta ao corte de ponto dos funcionários grevistas anunciado pelo governador Agnelo Queiroz na quarta-feira (29/6). Ainda segundo ela, a categoria já havia votado em assembleia, na última segunda-feira, por fortalecer o movimento em caso de negativa do GDF.
Marli explicou que o comando de greve ainda discutindo as estratégias para radicalizar a greve. A intenção é forçar o GDF a uma negociação. "A greve é ruim para todo mundo, mas é o governo que está nos forçando a isso. Se quisessem, resolveriam a situação sem massacrar o trabalhador. Eles nos obrigaram a assumir essa postura", disse.