O Tribunal do Júri do Gama condenou, nesta quinta-feira (16/6), Rubens Aleixo da Silva pela morte de um rapaz em 1993. O acusado teria cometido o crime por acreditar que a vítima mantinha relações sexuais com éguas e depois as esfaqueava.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios , outras três pessoas teriam participado do crime, ocorrido na Quadra 6 do Setor Leste do Gama.
De acordo com a denúncia, durante a madrugada, o grupo teria agredido a vítima com objetos, socos, pontapés e pedradas. Em seguida, o corpo foi jogado em um bueiro e, novamente, agredido com pedradas. Por último, um disparo de arma de fogo. O laudo de exame cadavérico demonstrou que "a morte ocorreu por traumatismo crânio-encefálico produzido por instrumento contundente".
Rubens da Silva, que está foragido, terá de cumprir uma pena de 13 anos e 6 meses de reclusão em regime inicial fechado por homicídio qualificado pelo emprego de meio cruel. Ele não terá direito de recorrer em liberdade.
Condenados
Os outros três rapazes acusados de participar do crima já foram a júri popular. Márcio de Assis Braz, julgado em março de 97, teve sua participação desclassificada para lesão corporal seguida de morte, recebeu pena de oito anos de reclusão e foi condenado por roubo, com pena de 5 anos. Robson Fernandes de Castro foi absolvido da acusação de homicídio e condenado, por roubo qualificado, a 6 anos de reclusão. Luiz Cláudio Rosa da Silva foi condenado pela morte e pelo roubo a 18 anos e 6 meses.