Uma assembleia dos servidores técnicos-administrativos da Universidade de Brasília (UnB), que estão em greve, foi realizada na manhã desta terça-feira (14/6). Cerca de 350 pessoas participaram do encontro e a reunião foi denomidada "informativa" por alguns manifestantes. Afinal, os servidores foram informados sobre qual será a dinâmica da paralisação, a importância da categoria se unir e foram avisados de que no próximo dia 16 haverá uma marcha em Brasília.
Entre as decisões, ficou certo que a marcha acontecerá na capital do país e são esperados os servidores de todas as universidades do Brasil que aderiram à greve. Por enquanto, alguns serviços de 39 instituições de ensino estão paralisados. Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Fundação da UnB (Sintfub), "trabalhos serão feitos diariamente na universidade para conversar com os servidores da UnB".
Segundo Mendes, "o salário da categoria hoje é próximo a R$ 1000 e isso é inaceitável. Muitas pessoas fazem concurso público, mas não ficam por conta do pagamento. Nossas reivindicações são antigas, o Governo Federal as conhece, mas não nos apresenta propostas".
A princípio, não há programação para manifestações. No entanto, os servidores garantem que irão se movimentar internamente para aumentar a aderência à greve. Segundo o Sintfub, há propostas do governo federal para haver uma reunião dia 05 de julho. Entretanto,as reivindicações da categoria sobre reajuste salarial não poderão ser discutidas. Portanto, os servidores pretendem agendar outra conversa.
Relembre o caso:
A paralisação nacional dos servidores das universidades começou no último dia 06, mas em Brasília foi iniciada no dia 07. A categoria reivindica reajuste salárial (pagamento mensal próximo a R$ 1500), novos concursos públicos, condições melhores de trabalho e reserva de 5%. Alguns setores de 39 universidades de todo o pais estão parados e os pedidos são apresentados ao Governo Federal desde 2007, segundo o Sintfub.
De acordo com Mauro Mendes, "nossa intenção é fazer uma greve forte, mas rápida. Não pretendemos ficar muito tempo parados e queremos resolver esta situação o quanto antes".