O tempo para discussão entre deputados no Conselho de Ética sobre o processo da deputada Jaqueline Roriz já foi encerrado. Com isso, a partir desta etapa do processo nenhum dos conselheiros poderá pedir vista no julgamento. Durante a votação também não caberá justificativas, apenas aprovar ou não o relatório.
Jaqueline responde a quatro acusações: recebimento de dinheiro de Durval, uso irregular de verba indenizatória, recebimento de propina para aprovar o PDOT e falha na prestação de contas.
Durante as discussões, o deputado Wladimir Costa (PMDB-PA) foi polêmico. Após criticar o advogado de defesa e afirmar que é a favor da condenação, disse que o relator não tipificou o crime. Ele disse ainda que houve caixa dois, o que não é tipificado por crime. Ele quis saber o motivo do pedido de cassação.
Houve ainda uma confusão sobre o pedido de palavra do deputado Abelardo Camarinha. Segundo o presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), ele teria pedido para falar após o fim do prazo. O deputado Ivan Valente (PSOL) também quis falar e, irritado, Araújo disse que é o "presidente e manda no local". Passado o tumulto, José Carlos Araújo abriu a palavra para Camarinha e Valente.