Começou às 15h a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar para ouvir testemunhas de defesa da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no processo disciplinar. O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PDT-BA), lamentou a ausência do marido dela, Manoel Neto, que também havia sido convidado para depor no processo.
Araújo disse que o Conselho de Ética não pode permanecer sem o poder de convocar testemunhas. Ele defende a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 548/06), em tramitação na Câmara, que garante poder de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ao conselho.
As três testemunhas de defesa ; Williams Cavalcante de Oliveira, Leonardo de Moura Soares e Keila Alves Franco - são funcionários do escritório político da deputada, que funcionaria num imóvel de propriedade de seu marido. Jaqueline é acusada de ter usado ilegalmente a verba indenizatória da Câmara para pagar despesas desse imóvel, no centro de Brasília.
Williams de Oliveira acaba de assinar um termo de compromisso de que falará a verdade no depoimento. A reunião prossegue no plenário 7 da Câmara dos Deputados.