Jornal Correio Braziliense

Cidades

Cinco alunas passam mal em aula sobre fungos em colégio da Asa Sul

Cinco estudantes do Centro Educacional Sigma, na Asa Sul, foram parar no hospital na manhã de hoje (10/05) durante uma experiência na aula de biologia. As cinco alunas do 2; ano do ensino médio sentiram um mal-estar no laboratório da escola no momento da apresentação de fungos que se desenvolvem em alimentos como pão, queijo e amido de milho.

Após o incidente, a direção da escola as encaminhou para o Hospital das Clínicas de Brasília (HCB), também na Asa Sul. Elas ficaram sob observação médica por 30 minutos. A aluna Mariana Max, 15 anos, e outra menina que não teve o nome divulgado precisaram receber medicamento antialérgico e fazer nebulização.

A professora de biologia Cleo Miguez explicou que todos os estudantes do 2; ano usavam máscaras no momento da apresentação dos fungos. Porém, o procedimento não foi suficiente para evitar a reação alérgica das cinco alunas que tiveram crises de tosses e dificuldade de respirar. Após receber orientação médica, as alunas voltaram para a escola e participaram do restante das aulas.

Pai de Mariana Max, o empresário Gilvan Max, 45 anos, ficou preocupado ao saber somente depois do ocorrido que a filha teve de ir ao centro médico. Mas a professora defendeu-se alegando que a primeira preocupação da escola era com a saúde das alunas. "O pai confia a vida do filho à escola e a escola tem que tomar a melhor medida possível. Quem tinha que dar o diagnóstico era o médico. Não dava para esperar a autorização dos pais para agir depois", argumentou.