Jornal Correio Braziliense

Cidades

Deborah e Jorge Guerner deixam a PF depois de oito dias presos

Às 23h10 desta quinta-feira (28/4), a procuradora Deborah Guerner foi liberada para sair das dependências da Polícia Federal. Seu marido, Jorge, também estava preso e foi liberado. Ambos deixaram o local acompanhados pelo advogado do casal, Pedro Paulo Guerra de Medeiros. Eles permaneceram presos por oito dias.

Jorge foi liberado por volta das 23h, poucos minutos antes de Deborah. O marido da procuradora entrou no carro do advogado do casal, que partiu para os fundos da PF, provavelmente para buscar Débora. Marido e mulher estavam presos em salas diferentes.

O advogado do casal Guerner chegou às dependências da Polícia Federal por volta das 21h45 desta quinta-feira e afirmou à imprensa que a qualquer momento um Oficial de Justiça deveria chegar ao local com o alvará de soltura para que Deborah e Jorge fossem liberados. Pouco tempo depois, por volta das 22h30, a informação se confirmou, com a chegada do Oficial de Justiça ao local.

Ainda de acordo com o advogado, Deborah Guerner deve sair da Polícia Federal direto para casa. A passagem prevista pelo Instituo Médico Legal não seria necessária, pois o exame ao qual a procuradora deve ser submetida seria feito por médicos nas dependência da PF.
[SAIBAMAIS]
Atestados falsos

O advogado Pedro Paulo Guerra de Medeiros também falou sobre os atestados de saúde supostamente falsos apresentados por Deborah Guerner. "Se são falsos (os atestados médicos), ainda tem que ser apurado. Mas ainda é passível de investigação, portanto não há porque prendê-los antecipadamente", afirmou o advogado.

De acordo com ele, a prisão foi injusta e ainda há a necessidade de se realizar um exame para verificar a sanidade mental da procuradora. O advogado afirmou que Deborah e Jorge foram bem tratados e que a Polícia Federal respeitou todos os direitos do casal. "Mesmo assim, eles estão angustiados e não entendem porque estão presos", concluiu Pedro Paulo.

Ao falar com a imprensa, o advogado tratou o casal por duas vezes como "pacientes".