Jornal Correio Braziliense

Cidades

Artesãos da Torre reclamam de sorteio dos boxes da nova feira

A Associação dos Artesãos, Artistas Plásticos e Manipuladores de Alimentos da Feira de Artesanato da Torre de TV (AFTTV) reclama que os nomes de alguns dos associados não foram divulgados na lista para o sorteio dos novos boxes. O evento está marcado para acontecer na próxima quarta-feira (13/4), às 10h, no auditório do Museu da República.

Na última segunda-feira (11/4), uma lista com 515 nomes foi divulgada no Diário Oficial do DF. Mesmo assim, a AFTTV diz que nem todos os associados foram incluídos, como explica o vice-presidente da entidade, Alex Paes de Moraes.

;Tem artesãos antigos, que ainda não estão na lista. Mas o governo disse que uma outra lista ia sair até hoje. Esta é a quarta vez que precisamos levar os documentos;, denuncia o vice presidente da AFTTV.

A coordenadoria das Cidades, responsável pelo sorteio do boxes, explica que os nomes dos associados que não figuraram na primeira lista serão acrescentados até o fim do dia. A nova listagem será divulgada no Diário Oficial do DF, nesta quarta-feira (13/4), e os trabalhadores poderão participar normalmente do sorteio.

Entenda o caso
Na última quinta-feira (7/4), a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) finalizou as obras da nova feira de artesanato da Torre de TV, dando fim ao processo que começou ainda em 2008, quando os feirantes aceitaram uma proposta para a mudança dos boxes. Na última segunda-feira (11/4), um decreto foi publicado no Diário Oficial, com as regras de transferência dos trabalhadores.

Entretanto, os artesãos reclamam que a nova Feira não obedeceu ao projeto original e denunciam superfaturamento nas obras. Por meio de nota oficial, a Novacap informou que o projeto foi executado de acordo com as exigências feitas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Habitação e Meio Ambiente (Seduma), do Corpo de Bombeiros e outros órgãos.

Segundo a Novacap, existem divergências nas quantidades do metro quadrado de calçadas e esquadrias referente ao aditivo de 2010. O problema foi encaminhado à presidência da companhia e ainda estão sendo apurados pela secretaria de Transparência.