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Áreas tombadas de Brasília são avaliadas e podem sofrer mudanças

As áreas de Brasília declaradas pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade passam por avaliação para que possam se adequar às normas do tombamento e regularizar a situação. O objetivo é procurar um meio termo entre a preservação da área tombada e as demandas da população por espaço, no caso dos puxadinhos; segurança, nos casos de moradores que cercam os prédios; revitalização de monumentos e mais vagas de estacionamento, conforme anunciou, na manhã desta quinta-feira (24/3) o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela.

O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB) terá quatro etapas. A primeira já está concluída. É a de caracterização, que consiste no estudo e levantamento das áreas tombadas. A segunda, ainda em andamento, é a de diagnóstico, na qual serão recolhidas informações que apontem as principais necessidades da população. A terceira é o prognóstico, quando serão levantadas as soluções para os problemas. A quarta, e última, é o encaminhamento de um Projeto de Lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF).

A segunda etapa será concluída em uma audiência pública neste sábado (26/3). Segundo Magela, "O objetivo do plano é justamente fazer a intermediação do engessamento da cidade e a liberação total". O PPCUB é uma tentativa de encontrar o meio termo entre os que acreditam que a cidade não devem sofrer alterações com os que acham que a estrutura de Brasília já não suporta a demanda de pessoas e veículos da maneira que está. De acordo com os analistas que participam do plano, a indefinição de normas a respeito do tombamento da cidade favorece a especulação imobiliária.

A previsão é que o Projeto de Lei esteja pronto e as três primeiras etapas concluídas até agosto.

Pontos polêmicos

- Estacionamentos
- Puxadinhos
- Cercas em prédios
- Revitalização da W3

Regiões tombadas

- Plano Piloto
- Cruzeiro
- Sudoeste
- Octogonal
- Candangolândia
- Setor de Indústrias Gráficas
- Noroeste