Cerca de 60 funcionários das 14 unidades de Liberdade Assistida do Distrito Federal estão mobilizados desde às 9h30 desta sexta-feira (25/2) para reivindicar melhores condições de trabalho. O protesto, inicialmente previsto para acontecer na frente do Buritinga, foi transferido para um auditório por causa das chuvas.
Segundo os servidores, os espaços, criados para amparar adolescentes em situação de risco, estão sem limpeza desde o ano passado. A razão seria a não renovação do contrato com a empresa prestadora do serviço. Além disso, os funcionários reclamam da falta de água potável, de uma possível infestação de pombos e da queda de paredes em algumas unidades.
A falta de estrutura tambem estaria comprometendo o sigilo dos atendimentos. A causa conseguiu a adesão da deputada federal Érika Kokay (PT), que, segundo a assessoria da parlamentar, participa da mobilização e apóia integralmente os manifestantes. Na ocasião, o grupo pretende organizar um documento e conquistar a atenção do governo.
A coordenação do Sistema Socioeducativo, responsável pela gerência das Liberdades Assistidas dentro da Secretaria da Criança e do Adolescente, teria telefonado para o grupo ontem (24/2) e garantido o material para a limpeza. Porém, a organização do movimento, que não quis se identificar, decidiu manter o protesto para assegurar que as necessidades das unidades serão supridas.
A equipe do Correiobraziliense.com.br tentou contato com a coordenação do Sistema Socioeducativo, mas não obteve sucesso.