Brasília - Não há nenhuma pendência da Polícia Federal (PF) que justifique atraso para a conclusão das denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso do mensalão do DEM ; que investiga o governo de José Roberto Arruda no Distrito Federal. A afirmação foi feita pela PF em resposta ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, que, no dia 16, alegou que a dificuldade de conclusão do caso se devia a uma série de atrasos no trabalho da PF.
Gurgel apontou como principal motivo desses atrasos as perícias, em função do acúmulo de trabalho no Instituto Nacional de Criminalística (INC), e ;uma série de diligências pendentes;. Em resposta, a PF divulgou nota informando que todos os exames pertinentes foram realizados com prioridade pelo INC, ;que atendeu prontamente as demandas periciais requisitadas pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público;.
A nota afirma ainda que no dia 12 de abril de 2010 os autos do Inquérito n; 650 foram encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), acompanhados de relatório parcial contendo resultado da análise até então concluída; e que, em 9 de agosto de 2010, foi encaminhado ao STJ relatório apresentando a conclusão da análise de todo o material apreendido durante as várias buscas e apreensões feitas, incluindo documentos e mídias computacionais.
De acordo com a PF, em ambos os relatórios foram sugeridas ;várias medidas investigativas; - entre elas, a quebra de sigilo fiscal e bancário de diversos envolvidos - e, até o momento, não foi informada sobre qualquer decisão a esse respeito.
Além disso, afirma a nota, desde a entrega do relatório parcial, em abril de 2010, os autos não retornaram à PF, não restando ;qualquer diligência pendente de cumprimento;.