Os dados consolidados de 2010 apontam expansão da atividade industrial brasiliense. Os três indicadores pesquisados cresceram na comparação com o ano anterior. O faturamento avançou 31,82%, o pessoal empregado 4,52% e o nível de utilização da capacidade instalada (UCI) aumentou 3,37 pontos percentuais. Os números foram divulgados ontem pela Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra). ;Consolidamos a recuperação iniciada em 2009 ano posterior à crise (econômica) internacional;, avaliou o presidente da entidade, Antônio Rocha.
As seis atividades que compõem o parque industrial candango faturaram mais do que em 2009, segundo a pesquisa. Destaque para o desempenho das áreas de fabricação de produtos de metal (30,86%), alimentação (21,26%) e móveis (21,01%). Técnicos da Fibra ressaltam que, no caso de produtos de metal e móveis, o resultado de uma única empresa em cada um dos segmentos foi determinante para os dados gerais. Somente em dezembro, último mês analisado, o faturamento médio aumentou 48,95% em relação a igual período do ano anterior.
O pessoal empregado, apesar do cenário positivo em 2010, manteve tendência de queda em dezembro. O número de trabalhadores declinou 1,11% frente a novembro ; o terceiro recuo consecutivo. ;Essa oscilação está associada a uma visão pouco otimista do empresário em relação aos próximos meses. A leve queda no emprego sinaliza que o nível de estoques estava acima do planejado;, analisou Rocha, que, em geral, faz um balanço positivo do setor. No ano passado, o segmento que mais contratou foi o de fabricação de produtos de metal, com crescimento de 4,51%.
No acumulado de 2010, a indústria operou com 68,28% da capacidade instalada. As atividades que aumentaram o ritmo com maior intensidade ante 2009 foram edição e impressão (3,95%) e madeira e mobiliário (8,33%). Em dezembro, o setor operou, em média, com 72,15% de UCI. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a pesquisa registrou aumento de 3,26 pontos percentuais. Os dados divulgados pela Fibra são produzidos em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o apoio do Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do DF (Sebrae-DF).
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