O depoimento do ex-procurador geral de Justiça do Distrito Federal, Leonardo Bandarra, no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), marcado para às 17h desta segunda-feira (7/2), durou cerca de três horas e meia. Ele chegou por volta de 16h20 ao local e não falou com imprensa. A promotora Deborah Guerner, que tambem seria ouvida hoje, às 15h, não foi vista no local.
Bandarra saiu por volta das 20h24, acompanhado pelo advogado, e não deu nenhuma declaração à imprensa. O advogado de Guerner, Pedro Paulo de Medeiros, saiu em seguida. Ele disse mais cedo que não poderia falar com a imprensa porque o caso corre em segredo de justiça. À noite, Pedro Paulo afirmou que a defesa tem provas da inocência de Debora, enquanto a acusação não teria como comprovar o envolvimento de Guerner nos escândalos. O advogado acrescentou ainda que a defesa da promotora e do ex-procurador trabalham em uma mesma linha.
Entenda o caso
O CNMP apura o envolvimento de Bandarra e Deborah no escândalo da Operação Caixa de Pandora. Ambos são investigados por suspeita de má conduta profissional e são acusados de cobrar propina de autoridades em troca de informações e para atrasar investigações.
Depois de serem afastados dos cargos, o ex-procurador e a promotora foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, violação de sigilo funcional e extorsão. Caso o CNMP entenda que eles tenham participação no escândalo, Bandarra e Deborah podem ser afastados definitivamente, recebendo aposentadoria compulsória com salários proporcionais ao tempo de serviço.
Depois de serem afastados dos cargos, o ex-procurador e a promotora foram denunciados pelo Ministério Público por formação de quadrilha, violação de sigilo funcional e extorsão. Caso o CNMP entenda que eles tenham participação no escândalo, Bandarra e Deborah podem ser afastados definitivamente, recebendo aposentadoria compulsória com salários proporcionais ao tempo de serviço.