Durante audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (16/12) na Câmara dos Deputados, pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado para discutir as investigações do crime da 113 Sul, o presidente da mesa, o deputado Laerte Bessa (PSC-DF), criticou as intervenções do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ao longo das investigações do triplo homicídio da 113 Sul, onde morreram José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Villela, 69, além da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, 58 em agosto de 2009. O deputado defendeu a atuação da Polícia Civil e negou a possibilidade de subtração de provas.
O encontro, que durou cerca de três horas, foi proposto pelo deputado Domingo Dutra (PT-MA) e contou com a presença do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), Francisco Caputo, a delegada-chefe da 8; Delegacia de Polícia (SIA), Deborah Menezes, e o advogado de Adriana Villela, acusada de ser a mandante do crime, Rodrigo Alencastro.
Caputo disse que o órgão deve pressionar a corregedoria da Polícia Civil e o MPDFT para que seja feita a apuração dos supostos erros cometidos durante o inquérito. A delegada Deborah negou a existência de qualquer desentendimento entre a delegacia onde atua e a Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida). Laerte Bessa lamentou a falta da delegada da Corvida, Mabel Alves de Faria Correa. Mas, afirmou que ela será procurada antes do recesso que tem início na próxima quinta-feira (23/12).
Além da delegada da Corvida, faltaram o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, João Monteiro Neto, e o promotor do Tribunal do Júri de Brasília, Maurício Miranda.