As Organizações não Governamentais (ONGs) que lutam pelos direitos LGBT vão protocolar, na Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Legislativa, um pedido para que acompanhem a investigação sobre o caso em que duas pessoas teriam sofrido um ataque homofóbico na madrugada de sábado (20/11).
Relembre
O crime teria ocorrio em frente a uma lanchonete na 209 norte. P. e uma amiga psicóloga de 25 anos conversavam dentro do carro da mulher quando foram abordados por dois homens que, aparentemente, haviam ingerido bebida alcoólica.
Um deles disse à psicóloga que estaria interessado por ela e a cantou. A mulher, no entanto, o dispensou. P. disse então a ele: "Ela não quer, mas eu quero ficar com você".
Pelo relato de P., a partir dessa declaração, os dois, que até então estavam calmos, se tornaram agressivos e começaram a chutar o carro repetidas vezes, a ponto de amassar o veículo em vários pontos.
"O amassado travou a porta, por isso não conseguiram entrar e me bater", denunciou. A agressão durou 10 minutos e só terminou quando o jovem pegou o celular para ligar para a polícia.
Os danos materiais foram registrados na 2; DP (Asa Norte), mas o jovem suspeita de mais um caso de homofobia. Uma testemunha conseguiu anotar a placa do carro no qual os homens fugiram e o repassou à polícia. Ninguém foi identificado ainda.