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Cidades

Após assembleia permanente, servidores da Novacap ameaçam greve na segunda

Os servidores da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) decidiram, durante assembleia nesta semana, iniciar uma greve na próxima segunda-feira (22/11). A categoria já havia suspendido os serviços desde o início do mês, em 3 de novembro, com a chamada "greve branca", para tentar negociar um reajuste salarial de 17% com o governo. No entanto, não houve acordo.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados de Administração Funcional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedade de Economia do Distrito Federal (Sindser-DF), Evandro Machado, o que motivou a greve foi o que ele enetendem como uma intransigência por parte do Governo do Distrito Federal (GDF) que não aceitou a proposta da categoria. "O governo não aceita a nossa proposta, que tem apenas 0,49% acima do valor da deles, e por isso vamos ser jogados à greve", afirma.

Desta vez, eles pretendem paralisar todos os serviços com a adesão de 100% dos trabalhadores. De acordo com Evandro, a categoria não deve garantir 30% do efetivo durante a greve, porque eles entendem que o serviço da Novacap não é essencial, como transporte público, saúde e segurança.

Mesmo assim, o vice-presidente garante que a categoria está aberta para negociações com o governo. Evandro Machado afirma que há esperança de que, até domingo (21/11), a secretaria de assuntos sindicais do GDF possa aceitar a proposta ou sentar para conversar com o sindicato. Por esse motivo, os servidores da Novacap marcaram uma assembleia na segunda-feira (22/11). "Tendo alguma novidade vamos discutir e a greve pode nem acontecer", explica.

[SAIBAMAIS]Reivindicação
Os servidores exigem um reajuste salarial de 17%, que já foi descartado pelo governo. O GDF ofereceu uma contra proposta reajuste pelo INPC ; 5,39% ; e um repasse que varia entre R$ 200 e R$ 600.