Em nota, divulgada nesta sexta-feira (5/11), o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) disse que em 18 de outubro foi notificado sobre o caso da paciente Maria do Amparo Teixeira, 52 anos. A empregada doméstica foi dada como morta ao receber alta da unidade de saúde. Por conta disso, ela se viu impedida de fazer consultas e exames e conseguir receitas para medicamentos essenciais ao bem-estar.
[SAIBAMAIS]O Hran esclarece que após apurar os fatos, constatou o equívoco lançado incorretamente por um servidor. "Ciente dos fatos, a Direção Regional de Saúde da Asa Norte imediatamente retificou o prontuário da paciente com as devidas correções", informaram na nota.
O drama de Maria do Amparo começou em 23 de março deste ano, quando ela se submeteu a uma cirurgia na vesícula hospital. A operação transcorreu dentro da normalidade. Maria ficou três dias internada e, às 10h33 de 26 de março, acabou liberada pela equipe médica. O que ela não imaginava era o que seria escrito no prontuário. Segundo o documento, assinado por uma médica da rede pública de saúde, a paciente recebeu ;alta com óbito;.
Confira a nota na íntegra:
A Regional de Saúde da Asa Norte (Hran) esclarece que em 18 de outubro foi notificada pela Diretoria Executiva do Centro de Apoio Social (Pró- Vítima) sobre o caso da paciente Maria do Amparo Teixeira, e buscou esclarecimento.
Após apurar os fatos, constatou o equívoco da alta hospitalar por óbito de Maria Amparo Teixeira, lançado incorretamente por um servidor. Ciente dos fatos, a Direção Regional de Saúde da Asa Norte imediatamente retificou o prontuário da paciente com as devidas correções.
Em 29 de outubro de 2010 a DGSAN encaminhou para o Pró-Vítima ofício com esclarecimentos e informando a regularização.