Mãe e filho foram presos em flagrante ao apresentarem documentação falsa para emitir vistos na embaixada dos Estados Unidos em Brasília, na manhã desta quinta-feira (21/10). As prisões feitas pela Superintência da Polícia Federal (PF) no Distrito Federal fazem parte de um desdobramento da Operação Al Capone, realizada pela PF de Goiás.
Durante a operação em Goiânia (GO), quatro pessoas foram presas acusadas de falsificar documentos para facilitar obtenção de visto para os EUA. A PF goiana cumpriu, ainda, três mandados de busca e apreensão de documentos, declarações falsas de imposto de renda, HD;s de computadores, notebooks, carimbos e um revólver, calibre .38.
De acordo com a assessoria de comunicação da superintência da PFGO, as investigações começaram em fevereiro de 2008. Neste período foram feitas escutas telefônicas e quebra de sigilo fiscal.
Passaportes
O grupo atuava como despachante e cobrava até cinco mil pelo serviço de falsicação. Ainda não se sabe quantos vistos chegaram a ser emitidos pela embaixada com documentos elaborados pelo grupo.
O interessado em conseguir o visto encaminhava uma declaração de imposto de renda, com o número do recibo de entrega à Receita Federal e os falsificadores emitiam declarações retificadoras à receita inserindo dados fictícios de bens. As declarações eram impressas, mas com um patrimônio falso.
As duas pessoas presas em Brasília foram indiciados por uso de documento falso, onde a pena varia de um a cinco anos de detenção. Já os integrantes do grupo, devem responder por falsificação de documento e porte ilegal de arma de fogo.