De janeiro a agosto deste ano, 3.130 edificações, toldos, barracos e construções instaladas irregularmente no Distrito Federal foram removidos nas 382 operações de combate à invasão de área pública, da Secretaria de Estado da Ordem Pública e Social (Seops) e da Subsecretaria de Defesa da Água e do Solo (Sudesa). O trabalho é realizado em conjunto com mais 21 órgãos do governo do DF.
De acordo com os dados das operações, o Itapoã é a região que contabiliza o maior número de remoções: 977 em oitos meses. Uma das sete operações realizadas no local precisou que as equipes acampassem por quatro dias, durante a Semana Santa, para conseguir a liberação de toda a área invadida.
Com isso, 450 famílias foram removidas da região. Parte delas ; aquelas que aceitaram ; receberam ajuda da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), sendo encaminhadas para albergues e seus estados de origem.
Ceilândia é a região que mais concentrou número de operações, 45 no total, e 176 edificações removidas no ano. Os condomínios Pôr do Sol e ao Sol Nascente, ambos ainda em processo de regularização, são os alvos mais frequentes de invasões. Já em Brasília, os agentes removeram 435 edificações derrubadas, em 34 operações, seguida por Brazlândia, com 279 remoções em seis operações.
Há cidades, no entanto, que não sofreram com esse tipo de situação, como o Sudoeste e o Núcleo Bandeirante, que não tiveram operações por não haver demanda. O calendário de retiradas e os locais onde são feitas as operações são definidos conforme a necessidade. Para isso, as equipes ficam atentas e fiscalizam diariamente todas as regiões do DF. Os trabalhos continuam de forma permanente.