Policias civis da 4; Delegacia de Polícia (Guará), prenderam, na noite desta terça-feira (31/8), na Colônia Agrícola Águas Claras, Denison Franklin Ribeiro da Silva, 18 anos. Ele é acusado de matar a facadas o contador Gesley Nogueira Amaral, 42. O crime ocorreu na casa da vítima, no Park Way, na última quinta-feira (26/8).
De acordo com o delegado-chefe da 4; DP, Jeferson Lisboa, o suspeito foi reconhecido em algumas fotos pelas testemunhas do caso. Com as informações, os policiais esperaram pelo acusado em frente à sua casa. Na noite de ontem (31/8), Denison apareceu e foi detido pelos policiais. Também segundo o delegado, o acusado cometeu o crime seis dias depois de completar 18 anos.
Segundo Lisboa, Denison assaltou três padarias no Guará após ter cometido o latrocínio. O acusado cumpria uma medida socioeducativa no Centro de Internação dos Adolescentes da Granja das Oliveiras (Ciago).
Segundo o delegado, Denilson vai ser indiciado por latrocínio, podendo pegar de 20 a 30 anos de prisão e pelos assaltos a mão armada, cinco a 15 anos. A polícia espera que o inquérito fique pronto entre 10 e 15 dias.
O crime
O que separava a casa do acusado com a da vítima era apenas um descampado verde. No dia do crime ele disse estar drogado e observou a movimentação na casa da vítima. Quando os familiares do contador saíram, ele decidiu entrar na residência.
A empregada viu quando o ladrão entrou na residência. Ela se escondeu e ligou para os vizinhos. Denison disse que, ao subir para o primeiro andar da residência encontrou com Gesley. O contador teria reagido e o rapaz desferiu vários golpes de faca.
O suspeito não soube informar quantas facadas foram. Mas, uma atingiu a nuca e outra, o peito de Gesley. A polícia espera pelo laudo do Instituro Médico Legal (IML) para confirmar a quantidade de golpes.
Denilson fugiu deixando a arma do crime no local e levou R$ 1.500 em notas, um notebook e um relógio. Denison pulou o muro dos fundos para sair da residência. O suspeito também disse que no caminho para casa lavou sua bermuda em um córrego.
Ele vendeu o notebook roubado por R$ 150 e utilizou o dinheiro para pagar uma dívida de crack.