Anderson Ferreira da Silva, assassino confesso da própria mãe, será julgado nesta quarta-feira (4/8), menos de quatro meses após a data do crime. Ele é acusado de matar e enterrar o corpo de Rosilda Maria de Fátima Silva no jardim de inverno da casa onde moravam. As informações são da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
A sentença será dada pela votação de sete jurados. Eles devem ouvir com imparcialidade todos os argumentos da acusação e da defesa e votarem a favor ou contra a condenação, de acordo com as evidências do caso.
Memória
O crime ocorreu no dia 14 de abril, quando Rosilda foi assassinada a golpes de martelo. No dia seguinte, Anderson prestou queixa de desaparecimento da mãe e encomendou cartazes com a foto dela. Poucos tempo depois do suposto desaparecimento, o acusado decidiu reformar a casa, preparando a argamassa dentro da residência, e não na calçada, como é de costume. A atitude chamou a atenção dos investigadores.
O corpo foi encontrado no jardim de inverno da casa, em um cômodo ao lado do quarto de Anderson. Em depoimentos prestados à polícia, o acusado alegou que havia um desentendimento entre ele e a mãe - ele ficaria acordado até tarde assistindo televisão, por sofrer de insônia, e a mãe não conseguiria dormir.