Um quadrilhada foi presa, nesta semana, pela Delegacia de Repressão a Roubos (DRR) da Polícia Civil do Distrito Federal, sob a acusação de roubo e receptação de veículos no Guará. Uma dupla foi detida na noite de quinta-feira (29/7), enquanto outros dois envolvidos já haviam sido retidos na segunda-feira (26/7).
Por volta das 19h de ontem, os agentes que já investigavam os roubos há dois meses no Guará, prenderam Gerson de Queiroz Caixeita, 27 anos, e Sidney Cosme Pereira Tolentino, 26, na QR 308, em Samambaia. A dupla foi abordada enquanto transitava em um Voyage preto, placa NLP 5354 GO, e em um Astra prateado, placa NLM 2609 GO. Os dois seguiam em direção ao Recanto das Emas. Em seguida, os policiais foram até Luziânia e Valparaíso, onde apreenderam mais três veículos.
De acordo com o delegado-chefe da DRR, Érito Pereira da Cunha, a dupla apenas receptava os veículos. Enquanto, os outros dois presos na última segunda-feira eram responsáveis pelo roubo.
Na segunda-feira (26/7), a polícia prendeu Cláudio Ribeiro da Paz de Aráujo, 21, e apreendeu um menor de 16 anos. A dupla foi localizada no Centro Clínico Santa Marta, em Taguatinga Sul, também, por volta das 19h. Os dois tinham roubado um Fiat/Strada, placa JIZ 7516 DF, por volta das 13h, no Guará. Depois eles levaram o veículo para Taguatinga.
O delegado-chefe da DRR explicou que as abordagens foram feitas à noite, porque os autores só levavam os carros, que eram vendidos em Luziânia, no horário de grande fluxo de veículos.
Após os dois meses de investigação, a polícia chegou à conclusão de que a dupla presa na segunda-feira era responsável pelo roubo. O delegado disse que eles abordavam o proprietário do veículo com uma arma de fogo e depois roubavam o carro. As investigações, que começaram por conta do grande número de roubos no Guará, irão continuar porque a polícia acredita que existem mais pessoas envolvidas.
Segundo Érito Cunha, a dupla que fazia receptação escolhia os carros e a outra dupla os roubava. Os veículos eram vendidos no entorno do Distrito Federal no valor de R$ 2 a 10 mil. Érito ainda afirma que apenas veículos novos estavam na lista dos autores. O único carro que não era novo, um Gol, segundo o delegado, tinha um equipamento de som que valia muito.
Apenas, Gerson Caixeta possuía passagem na polícia por uso de documento falsificada. Todos irão responder por receptação qualificada por cada veículo, que tem pena de 3 a 8 anos, e por formação de quadrilha, e podem pegar pena de 2 a 6 anos de reclusão.
Entre os veículos apreendidos estão um Golf de cor prata, placa NFF 1006 GO, um Gol de cor vermelha, placa JHL 7039 DF, um Gol de cor preta, placa BGF 6297 SP e um Chevette de cor prata, placa JEQ 0933 DF. Apenas um dos veículos foi restituído, os outros serão periciados.
Com informações do AQUI-DF