Familiares da mulher que matou o marido a facadas, no fim da tarde de sábado (24/7), em Samambaia Norte, alegam legítima defesa. Segundo Joel de Oliveira, 20 anos, filho de Maria de Junia Oliveira, 39, disse à reportagem do Correio que, caso a mãe não tivesse assassinado Marcson José Francelino de Araújo, 44, ela seria morta.
Joel estava no mesmo bar que o casal e destacou que a briga começou no local. O filho conta que ele apartou o confronto entre Marcson e Maria e a levou para a casa dela. Quando Joel saía de lá, o marido de sua mãe entrou correndo em casa, pegou uma faca e começou a agredir a esposa com chutes. Maria conseguiu tomar a faca e, quando Marcson tentou chutá-la novamente, ela o acretou com um golpe no peito. Joel diz ter presenciado tudo.
O filho conta que as briga já eram recorrente. Segundo ele, quando Marcson bebia, ficava muito ciumento e agressivo, mas não soube dizer a motivação da discussão de ontem.
O crime ocorreu na QR 610 de Samambaia Norte por volta de 17h10. O Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando chegou ao local Marcson já estava morto. Maria não fugiu. Permaneceu no local, em estado de choque, repetindo que ela havia matado o próprio marido.
A mulher apresentava sinais da luta. Antes de ser conduzida à 26; Delegacia de Polícia, foi levada ao Hospital Regional do Gama (HRG) para fazer curativos na mão, que cortou quando tomou a faca do marido.