Jornal Correio Braziliense

Cidades

Parecer sobre internação dos agressores de aluno do Caseb pode sair nesta sexta-feira

O Procedimento de Apuração de Ato Infracional (PAAI) que pede a internação provisória dos seis jovens acusados de espancar um aluno de 15 anos, na quinta-feira passada, em uma parada de ônibus a cerca de 300 metros do Centro Educacional Caseb, na 909 Sul, já foi para o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o documento precisa da avaliação de um promotor da Promotoria de Infância do MPDFT. Após esse parecer, o documento será encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) para que a internação seja aprovada pelo Juiz.

A Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) encaminhou o PAII na última quarta-feira. De acordo com o delegado-chefe adjunto da DCA, Yuri Fernandes, o parecer pode sair ainda hoje. ;Isso porque não costuma demorar. Mas é algo que depende do ministério, e não da DCA;, ressaltou. Segundo o delegado, a expectativa é de que o parecer do MPDFT seja pela internação. ;A polícia e o ministério trabalham sintonizados. Por isso digo que a internação é provável . Por outro lado, o promotor pode não aprovar. Também não depende de nós;, completou.

Ainda segundo Yuri, o PAII já foi concluído. ;Aguardamos a decisão do juiz;, concluiu. Como publicado pelo Correio na última quinta-feira, caso a Vara da Infância e da Juventude aprove o pedido de internação, os agressores podem cumprir até três anos de medidas socioeducativas em centros de reabilitação para menores. O TJDFT informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o pedido de internação provisória também encaminhado pela DCA à Vara da Infância e da Juventude ainda não foi apreciado.

O adolescente espancado permanece internado e sem previsão de alta. De acordo com a mãe da vítima, ele está bem, mas debilitado após a segunda cirurgia para retirar um coágulo do cérebro. ;Ele está dormindo quase todo o tempo. Acorda praticamente para tomar remédios ou se alimentar. Mas, de acordo com os médicos, isso é normal;, falou a mulher.