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PTB define rumo que tomará nas eleições, mas esconde decisão

Surpreendido pela decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de restringir as declarações de apoio partidário durante o horário eleitoral gratuito candidato, caso as coligações em nível local sejam diferentes da aliança nacional, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) decidiu o rumo que tomará nas eleições deste ano.

Em reunião fechada da executiva regional do partido no noite de quarta (30/6), a cúpula do PTB mostrou preferência pela coligação com o PT de Agnelo Queiroz. Tudo foi feito às pressas. Acabou ontem o prazo para as legendas fecharem as coligações ou escolherem os nomes que concorrerão na disputa. O partido trabalhista havia investido na candidatura à reeleição do atual governador Rogério Rosso. Quando o PMDB oficializou Tadeu Filipelli como vice-governador, preterindo Rosso, o PTB ficou sem chão.

A cúpula do partido decidiu só divulgar os nomes dos pré-candidatos aos cargos majoritários e minoritários na próxima segunda-feira (5/7), quando as candidaturas têm de ser registradas no Tribunal Regional Eleitoral. ;Queremos esperar uma segunda reunião do TSE para definir alguns pontos que ficaram em aberto. Todos os partidos políticos deverão se submeter à decisão da Justiça;, explicou Itapuã Messias, advogado do partido.

Cerca de 2 mil pessoas lotaram o estacionamento da Legião da Boa Vontade na noite de ontem para a convenção do PTB. O senador e presidente regional do partido, Gim Argello, discursou em um palanque improvisado com um telão ao fundo. ;Vamos decidir a situação em reunião da executiva. Não podemos tomar qualquer decisão enquanto o cenário nacional ainda está indefinido;, explicou.